
Outro dia, estava eu fazendo minha leitura matinal e, dessa vez, nela se encontrava a respeito da destruição de Sodoma, das pessoas que nela habitavam quando a mesma foi destruída, da influência – boa e ruim - de Ló etc.
E com tudo isso, eu fiquei admirada (de uma forma negativa) com a incredulidade do povo daquela época, de como eles desafiavam a Deus, negando a Sua misericórdia para com eles, e o convite que Ele lhes fazia. Porém, mesmo dentro da igreja, acontece situações similares, como quando alguém diz: “‘Não me incomodo de salvar-me, se minha esposa e filhos se salvem comigo.’ Acham que o Céu não seria Céu para eles, sem a presença dos que lhes são tão caros. [...] Os convites de misericórdia são dirigidos a todos; e porque nossos amigos rejeitam o insistente amor do Salvador, desviar-nos-emos também?... Cristo pagou um preço infinito pela nossa salvação, e ninguém que aprecie o valor deste grande sacrifício, ou o preço de uma alma, desprezará a misericórdia de Deus, que se lhe oferece, porque outros preferem faze-lo.” (*PP, pág. 162). Pelo contrário, isso deve ser um incentivo para honrarmos a Deus, e através disso influenciarmos as pessoas a aceitar o Seu amor.
Como podemos honrar ao Senhor? Buscando ser perfeito e santo a cada dia, como o Senhor é. Como ser perfeito? Seguindo os seus mandamentos. Somos errantes, porém, devemos procurar ter obediência a Deus, obediência perfeita.
Mas tem um porém, muitos quando entram na igreja pensam: “Estou na casa de Deus,
tenho que ficar ‘santo’ porque Ele está aqui.” Não tem nada demais pensar assim, o problema está quando também pensamos assim: “Ah... o pastor está aqui, o ancião também, tenho que me portar bem”. E maaaais, sendo assim, dentro da igreja, é até que fácil, procurando agradar e mostrar algo - que não é – aos homens, MAS honramos a Deus verdadeiramente quando estamos fora da igreja: na rua, em casa, escola, trabalho etc. Então, daí volta para a parte da influência.
E, quando estamos indo ao contrário disso, não estamos fazendo a vontade de Deus, e não fazendo a Sua vontade, estamos andando pelo outro caminho, como se estivéssemos ignorando a misericórdia de Deus, como os moradores de Sodoma e Gomorra.
“O Redentor do mundo declara que há maiores pecados do que aqueles pelos quais Sodoma e Gomorra foram destruídas. Aqueles que ouvem o convite do evangelho chamando os pecadores ao arrependimento, e não o atendem, são mais culpados perante Deus do que o foram os moradores do vale de Sidim [Sodoma]. E ainda maior pecado é o daqueles que professam conhecer a Deus e guardar os Seus mandamentos, e contudo negam a Cristo em seu caráter e vida diária. [...] Aquele que vagueia, recusa persistentemente atender à voz que o chama com amor compassivo e terno, será finalmente deixado em trevas. [...] Haverá menos rigor no dia do Juízo para as cidades da planície do que para aqueles que conheceram o amor de Cristo, e contudo se desviaram à escolha dos prazeres de um mundo de pecado.” (*PP, pág. 165)
Os habitantes de Sodoma, inclusive a mulher de Ló (ou seja, alguém de uma casa cristã), foram atraídos pelos prazeres desse mundo, comiam, bebiam, prosperavam, e achavam que estava tudo uma beleza, mas o Senhor, com seu Juízo, fez com que aquela cidade ignóbil fosse destruída, por causa dos pecados que enchiam aquela cidade. Esperaremos, pois, que o Juízo de Deus caia também sobre nós?
*Patriarcas e Profetas.
Por Xou SA
Artigo escrito e enviado por Juliane Andrade. Envie o seu também para pgvasonovo@gmail.com
O céu pensado de uma maneira humana será chato, inclusive se pensarmos que para ser bom é necessário estar com as pessoas queridas.
ResponderExcluirPensar ao contrário é uma tarefa diária...
By Skot